Textos e frases Você pode tentar ler meus textos no papel. Mas você não sentirá o impacto das palavras antes de eu dizê-las.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Morre Um Amor ***
Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.
Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.
Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de penico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como O Amor Inteligente ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo A Paixão Tem Olhos Azuis, difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4ª série, ou entre fãs que ainda suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (bah, isso não é amor; amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.
Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.
PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX
(oferece-se generosa recompensa)
-----------------//---------------------
Tento ainda entender quem é a criatura criminosa que conseguiu transformar um texto tão bom na coisa que segue, abaixo. É uma prova de que pode-se matar um texto com simples "adaptações". Certamente essa pessoa achou que, "traduzido" para sua linguagem medíocre, o texto ficaria mais "tocante". Daí para um acréscimo e outro, e outro e outro, foi um passo. Não bastasse ter sido sutilmente distorcido, o texto ainda foi transformado em poema (?!) assinado pelo Autor Desconhecido. E, o cúmulo da degradação do indivíduo, o texto, alterado, foi inserido em uma daquelas apresentações bregas de Power Point. Leia, agora, o texto assassinado (uma das versões que circulam pela net):
Morre Um Amor
***
Todos os dias morre um amor.
Quase nunca percebemos,
mas todos os dias morre um amor.
Às vezes de forma lenta e gradativa,
quase indolor, após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente,
como nas piores novelas mexicanas,
com direito a bate bocas vexaminosos,
capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Pode morrer em uma cama de motel
ou simplesmente em frente à televisão de domingo.
Morre sem um beijo antes de dormir,
sem mãos dadas, sem olhares compreensivos,
com um gosto salgado de uma lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados,
diálogos cada vez mais resumidos,
de beijos cada vez mais gelados...
Morre da mais completa e letal inanição!!!
Todos os dias morre um amor, embora nós,
românticos mais na teoria do que na prática,
relutemos em admitir.
Pode morrer como uma explosão,
seguida de um suspiro profundo
(porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso),
de saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender,
a vida sempre nos ensina alguma coisa.
Esta é a lição: qualquer amor pode morrer!
E todos os dias, em algum lugar do mundo,
existe um amor sendo assassinado.
Como pista desse terrível crime,
surge uma sacola de presentes devolvidos,
uma lista de palavrões sem censura,
ou o barulho insuportável do relógio depois da discussão...
Afinal, todo crime deixa as suas evidências!
Todos nós podemos ser um assassino.
E podemos agir como age um assassino:
podemos nos esconder debaixo das cobertas,
podemos nos refugiar em salas de cinema vazias,
ou preferir trabalhar que nem um louco,
ou viajar para "espairecer",
ou confessar a culpa em altos brados,
fazendo do garçom o seu confidente...
Mas há também aqueles que negam, veementemente,
a sua participação no crime, e buscam por novas vítimas
em salas de bate papo ou pistas de danceteria,
sem dor ou remorso.
Os mais perigosos aproveitam sua experiência
de criminosos para escreverem livros de auto ajuda,
com a ironia de quem tem muito a ensinar
para os corações ainda puros.
Existem também os amores
que clamam por um tiro de misericórdia:
ainda estão juntos,
mas se comportam como um cavalo ferido,
esperando ser sacrificado.
Existem também os amores fantasma,
aqueles que se recusam a admitir que já morreram..
São capazes de perdurar anos,
como mortos vivos sobre a Terra,
teimando em resistir apesar das camas separadas,
beijos frios e burocráticos,
e sexo sem tesão (se houver).
Estes não querem ser sacrificados,
mas irão definhar aos poucos,
até se tornarem como laranjas chupadas.
Existem ainda os amores vegetais,
aqueles que vivem em permanente estado de letargia,
que se refugiam em fantasias platônicas,
recordando até o fim de seus dias
o sorriso daquela ruivinha da 4a. série.
Ou, se faz presente na fã que até hoje suspira e delira
em frente a um pôster do Elvis Presley.
Mas eu, quase já desistindo da minha busca,
pude ainda encontrar uma outra classificação:
os amores vencedores.
Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência,
das infinitas contas a pagar,
da paixão que decresce com o decorrer dos anos,
da mesa-redonda no final de domingo,
das calcinhas penduradas no chuveiro
e das brigas que não levam a nada,
ressuscitam das cinzas e se revelaram fortes,
pacientes e esperançosos.
Mas estes são raríssimos,
e há quem duvide de sua existência.
São de uma beleza tão pura e rara que parecem lendas.
Um dia vou colocar um anúncio,
bem espalhafatoso, no jornal:
PROCURA-SE UM AMOR VENCEDOR
- ofereço generosa recompensa.
Mas, no fundo, sei que ele não surgiria como por acaso...
O que esses poucos vencedores
falam é de que esse amor foi suado,
trabalhado, bem administrado
nas centenas de situações do cotidiano.
Não é um presente de loteria,
de sorte, nem de magia.
É simplesmente o resultado concreto daquilo
que foi um relacionamento maduro
e crescente entre duas pessoas .
Um pedaço de outra versão do atentado ao texto:
"Mas eu, desiludida, triste e quase já desistindo de acreditar no amor, pude ainda encontrar uma outra classificação: os amores-vencedores.
Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das infinitas diferenças a serem superadas, das mágoas que às vezes acontecem sem querer, ressuscitam a cada momento e se revelam fortes, pacientes e esperançosos.
Esses são raríssimos, e há quem duvide de sua existência, jurando que irão acabar a qualquer momento.
São de uma beleza tão pura e rara que parecem lendas, impressionando a quem os observa incrédulos, sem entender como duas pessoas podem se amar tanto.
Mas, no fundo, sei que estes não surgem como por acaso...
O que se observa é que esse amor foi suado, cultivado, trabalhado, bem administrado nas centenas de situações do cotidiano.
Não é um presente de loteria, de sorte, nem de magia.
É simplesmente o resultado concreto daquilo que foi
um relacionamento maduro, seguro e crescente entre duas pessoas."
Acréscimos ou A Festa da Mediocridade:
Algumas versões circulam com acréscimos no final:
"E, assim sendo, renasce como um fenix a cada tentativa de morte. Surgindo mais brilhante e forte, apresentando-se como indissociável da própria vida, que não mais poderia ser vivida sem ele.
Estou sentindo sua falta..."
Outros preferem assassinar o texto (já agonizante) discordando, na apoteose da breguice:
"Alguns chamam-nos de "Amores-unicórnio", porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas.
Mas... Eu recuso-me a acreditar nisso!!!
Não importa o tamanho da montanha... Ela não pode tapar o Sol!!! "
E uma versão tão revoltante quanto:
Todos os dias nascem pessoas, morrem pessoas.
Mas existe também, A MORTE DO AMOR:
Todo o dia morre um amor.
(...)
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, camas separadas, distância, diálogos cada vez mais resumidos, de beijos cada vez mais gelados, do sexo sem tesão (qdo há)...
Todos os dias morre um amor.
Existem também os amores que clamam por um tiro de misericórdia: ainda estão juntos mas se comportam como um cavalo ferido, esperando ser sacrificado.
Existem também os amores-fantasma, aqueles que se recusam a admitir que já morreram.
Todo dia um amor começa a morrer.
Há quem perceba a tempo de salvá-lo.
Há quem perceba tarde demais.
Há quem veja isto acontecer e nada possa fazer...ou apenas omita socorro.
Há quem perceba bem depois que ele morreu, daí não há mais como ressuscitá-lo.
Mas que todo dia morre um amor, ah, isso morre.
Afinal, o pra sempre, sempre acaba, né não? "
Urgh
Encontrei uma versão em que a pessoa parece ter escrito (errado) enquanto alguém ditava. Assim, "quase indolor" virou "quase incolor", "telefonemas cada vez mais espaçados" virou "telefonemas cada vez mais gelados" e, por fim "Morre da mais completa e letal inanição" virou "Morre da mais completa e letal inanimação".
Alguns terminam antes de acabar, assim:
"Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. E é esse amor que eu quero viver , PARA SEMPRE!!"
E assim, vira festa da uva. Se o texto é de Autor Desconhecido significa que o autor não existe (me abstenho de comentar tal dedução) e, portanto, não vai reclamar de ter sido roubado e adulterado. Pensando (?) por esse lado, a pessoa acrescenta o que melhor se encaixe em sua realidade ou altera pura e simplesmente para convencer seus amigos de que ela realmente escreveu aquilo. Eu, sinceramente, não entendo qual é a graça de receber elogios por um texto que foi feito por outra pessoa. Atestado de loser. Desculpe, mas é o que eu mais vejo por aí. Copiam e colam textos "sem autor", modificam e respondem aos elogios dos leitores com um "ah, obrigada, eu estava inspirada nesse dia".
Dia desses encontrei um post datado de 2005 no blog de uma menina, formado por dois parágrafos de um post meu de 2004 (notem que nem era um texto, era um post de blog) como se tivesse sido escrito por ela. E teve ainda a história de uma amiga que teve o blog inteiro copiado por uma menina que queria impressionar o namorado. Para que isso? Será que não existe nada dentro dessas criaturas? Me desculpe, mas não adianta falar mal do governo, a honestidade tem que estar presente nas pequenas coisas, naquilo que fazemos sozinhos, sem que ninguém nos veja. Só assim estaremos preparados para mostrar honestidade diante de outras pessoas e cobrar o mesmo de quem quer que seja. Não nos deixar corromper por dinheiro, por poder ou por vaidade. Por nada.
Sentir-se amado
Dar ou não dar
Ode à bunda dura
Deus usa a solidão
As Possibilidades Perdidas - Viver não dói
Comentário
After a While - Mais do mesmo
O Amor e O Amor Plagiado
Pequeno Tratado sobre a Mortalidade do Amor
Jornalista Desconhecido
Meus Secretos Amigos
A verdade sobre Romeu e Julieta
Clonagem de textos
Depois de um tempo (Aprender)
Pedido de Amigo
Beijo na Boca
Rodeio de Ego
Minha inguinorância é pobrema meu!
O desafio da gordura
Vaidade
Chegou o Verão
Perigo do Pão
Perfume de Mulher-pps
Desabafo de Cris Passinato
Sorria
Preciso de Alguém
A impontualidade do amor
A dor que dói mais
Prefiro ser baleia
Felicidade Realista
Quase
O dia em que virei spam
Querido Diário
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Sorria
Preciso de Alguém
A impontualidade do amor
A dor que dói mais
Prefiro ser baleia
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sábado, 13 de agosto de 2011
Amor Sincero
Se for falar de amor
que seja do coração.
Não ponha na boca palavras
que não condiz com a razão.
Pois amar só tem valor
se tiver o sabor da verdade.
Fingir que se ama é cruel,
pecado sem piedade.
Pois sofre quem acredita
e retribui com paixão.
Amor com amor se paga
e se destrói com a traição.
Então ame e diga que ama
se for fiel o sentimento.
O amor é pluma macia,
se ferido é duro cimento!
Não há reboco que cure
as feridas que lá estão.
Melhor se amar sozinho
que viver de ilusão.
que seja do coração.
Não ponha na boca palavras
que não condiz com a razão.
Pois amar só tem valor
se tiver o sabor da verdade.
Fingir que se ama é cruel,
pecado sem piedade.
Pois sofre quem acredita
e retribui com paixão.
Amor com amor se paga
e se destrói com a traição.
Então ame e diga que ama
se for fiel o sentimento.
O amor é pluma macia,
se ferido é duro cimento!
Não há reboco que cure
as feridas que lá estão.
Melhor se amar sozinho
que viver de ilusão.
ALMA GÊMEA
Além do horizonte... além do arco-íris...além...
Muito além do amém!... Além do Além...
Está o nosso lugar de sonhar e de esperar
por nós dois.
Lugar bonito!
É o lugar mais bonito do Infinito!
Nosso encontro sem hora marcada
acontecerá no momento certo, exato.
Quando nos reencontrarmos para brindar a ocasião
derramaremos nossos sonhos pelo espaço
e nossas canções pelo tempo.
Beberemos o suave licor da ternura
na taça de cristal da ilusão
e nos beijaremos com tanto Amor, tanto Amor
que de tão grande se espalhará pelo Universo
numa explosão de estrelas, de flores, de alegria,
enfim, de felicidade!
Muito além do amém!... Além do Além...
Está o nosso lugar de sonhar e de esperar
por nós dois.
Lugar bonito!
É o lugar mais bonito do Infinito!
Nosso encontro sem hora marcada
acontecerá no momento certo, exato.
Quando nos reencontrarmos para brindar a ocasião
derramaremos nossos sonhos pelo espaço
e nossas canções pelo tempo.
Beberemos o suave licor da ternura
na taça de cristal da ilusão
e nos beijaremos com tanto Amor, tanto Amor
que de tão grande se espalhará pelo Universo
numa explosão de estrelas, de flores, de alegria,
enfim, de felicidade!
Alma Gêmea minha
Só o Amor é essencial,
e só Deus é perfeito.
Só o Amor é essencial,
e só Deus é perfeito.
Alma Gêmea minha
que sempre me pressente e sempre advinha
eu te chamo, te reclamo,
EU TE AMO!
EU TE ESPERO!!!
que sempre me pressente e sempre advinha
eu te chamo, te reclamo,
EU TE AMO!
EU TE ESPERO!!!
Além do horizonte... além do arco-íris...além...
Muito além do amém!... Além do
Muito além do amém!... Além do
Além...
Está o nos
Está o nos
Muito além do amém!... Além do Além...
Está o nosso lugar de sonhar e de esperar
por nós dois.
Lugar bonito!
É o lugar mais bonito do Infinito!
Nosso encontro sem hora marcada
acontecerá no momento certo, exato.
Quando nos reencontrarmos para brindar a ocasião
derramaremos nossos sonhos pelo espaço
e nossas canções pelo tempo.
Beberemos o suave licor da ternura
na taça de cristal da ilusão
e nos beijaremos com tanto Amor, tanto Amor
que de tão grande se espalhará pelo Universo
numa explosão de estrelas, de flores, de alegria,
enfim, de felicidade!
Está o nosso lugar de sonhar e de esperar
por nós dois.
Lugar bonito!
É o lugar mais bonito do Infinito!
Nosso encontro sem hora marcada
acontecerá no momento certo, exato.
Quando nos reencontrarmos para brindar a ocasião
derramaremos nossos sonhos pelo espaço
e nossas canções pelo tempo.
Beberemos o suave licor da ternura
na taça de cristal da ilusão
e nos beijaremos com tanto Amor, tanto Amor
que de tão grande se espalhará pelo Universo
numa explosão de estrelas, de flores, de alegria,
enfim, de felicidade!
Alma Gêmea minha
Só o Amor é essencial,
e só Deus é perfeito.
Só o Amor é essencial,
e só Deus é perfeito.
Alma Gêmea minha
que sempre me pressente e sempre advinha
eu te chamo, te reclamo,
que sempre me pressente e sempre advinha
eu te chamo, te reclamo,
acontecerá no momento certo, exato.
Quando nos reencontrarmos para brindar a ocasião
derramaremos nossos sonhos pelo espaço
e nossas canções pelo tempo.
Beberemos o suave licor da ternura
na taça de cristal da ilusão
e nos beijaremos com tanto Amor, tanto Amor
que de tão grande se espalhará pelo Universo
numa explosão de estrelas, de flores, de alegria,
enfim, de felicidade!
Quando nos reencontrarmos para brindar a ocasião
derramaremos nossos sonhos pelo espaço
e nossas canções pelo tempo.
Beberemos o suave licor da ternura
na taça de cristal da ilusão
e nos beijaremos com tanto Amor, tanto Amor
que de tão grande se espalhará pelo Universo
numa explosão de estrelas, de flores, de alegria,
enfim, de felicidade!
Alma Gêmea minha
Só o Amor é essencial,
e só Deus é perfeito.
Só o Amor é essencial,
e só Deus é perfeito.
Alma Gêmea minha
que sempre me pressente e sempre advinha
eu te chamo, te reclamo,
EU TE AMO!
EU TE ESPERO!!!
que sempre me pressente e sempre advinha
eu te chamo, te reclamo,
EU TE AMO!
EU TE ESPERO!!!
amor é lindo
Não existe dificuldade que o amor não supere
nem doença que o amor não cure;
nem porta fechada que o amor não a abra;
nem águas que o amor não construa uma ponte;
nem parede que o amor não derrube;
nem pecado que o amor não perdoe.
Não faz diferença quão difícil seja o problema,
mesmo quando não há mais esperança...
ou quão embaraçado possa ser...
ou grande tenha sido o erro...
O amor é suficiente para dissolver tudo isto!
Se somente nos amássemos mais,
seríamos os mais felizes
e poderosos do mundo!
Você toca meu coração como nenhum outro poderia
nem porta fechada que o amor não a abra;
nem águas que o amor não construa uma ponte;
nem parede que o amor não derrube;
nem pecado que o amor não perdoe.
Não faz diferença quão difícil seja o problema,
mesmo quando não há mais esperança...
ou quão embaraçado possa ser...
ou grande tenha sido o erro...
O amor é suficiente para dissolver tudo isto!
Se somente nos amássemos mais,
seríamos os mais felizes
e poderosos do mundo!
Você toca meu coração como nenhum outro poderia
Você pode sentir a magia que o nosso amor proporciona ?
Eu te amo.......
Sabe porque!!!!
Porque aquele que não ama o seu irmão que vê, que sente,
como poderá amar a Deus que não vê!!!!!
Ahhhhh. como te amo........
como poderá amar a Deus que não vê!!!!!
Ahhhhh. como te amo........
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Carta à um amor impossível
Recebi tua carta, - e ainda sob o peso
da emoção que me trouxe, eu te escrevo, surpreso,
reavivando na minha lembrança esquecida
certos traços sem cor de uma história perdida:
- falo dos poucos dias que passamos juntos...
Tão longe agora estas Quantos belos assuntos,
a que eu não quis, nem soube mesmo dar valor,
relembras com um estranho e desvelado amor...
Tua carta é tão doce, e tão cheia de cores
que, dir-se-ia a escreveste com o mel que há nas flores,
sobre o azul de um papel tão azul, que o papel
faz a gente pensar num pedaço de céu!
Impregnado nas folhas chegou até mim,
um perfume sutil e agreste de jasmim
e um pouco do ar sadio e puro de montanha!
Estranha a tua carta, inesperada e estranha!
Deixas nas minhas mãos a tua alma confiante,
ante a revelação desse amor deslumbrante
e abres teu coração, num gesto de ansiedade,
sob a opressão cruel de uma imensa saudade.
Dizes que só por mim tu vives, - que a tristeza
é a companheira fiel que tens por toda parte,
e me falas assim com tamanha franqueza
que eu nem sei que dizer receando magoar-te!
Não compreendo esse amor que revelas por mim
nem mereço a ternura e o enlevo sem fim
de um só trecho sequer de tudo o que escreveste,
- por exemplo, - de um trecho belo e bom, como este:
"Teu olhar é o meu sol! Vivo da sua luz!
- e mesmo que esse amor seja como uma cruz
eu o levarei comigo em meu itinerário!
e o bendirei na dor ascendendo ao Calvário!
Sem ele não existo; e sem ti, meu destino
será vazio, assim como o bronze de um sino
que ficou mutilado e emudeceu seus sons
na orquestra matinal dos outros carrilhões!
Quero ser tua sombra até, - e quando tudo
te abandonar na vida, e o frio, e quedo, e mudo,
encerrarem teu corpo em paz sob um lajedo,
eu ficarei contigo ao teu lado, sem medo,
e sozinha e sem medo eu descerei contigo
oh! meu único amor! oh! meu querido amigo!
- para que os nossos corpos juntos, abraçados,
fiquem na mesma terra em terra transformados!"
Escreves tudo assim, - e eu nem sei que te diga
nesta amarga resposta, oh! minha pobre amiga!
Tarde, tarde demais... Bem me arrependo agora
do amor que te inspirei, daquele amor de outrora
que eu julgava um brinquedo a mais em minha vida
e a quem davas tua alma inteira e irrefletida...
Releio a tua carta, e confesso que sinto
o ter-te que falar sobre esse amor extinto,
um prelúdio de amor que ficou sem enredo
e que só tu tocaste em surdina, em segredo...
Dizes que o que eu mandar, farás... e que és tão minha
que mesmo que não te ame e que fiques sozinha
bastará para ti a lembrança feliz
dos dias de ilusão em que nunca te quis!
E escreves, continuando essa carta que eu leio
com uma vontade louca de parar no meio:
"Minha vontade é a tua! E meu destino enredo
no teu!... És o meu Deus! Teu desejo é o meu credo!
Creio na tua força e no teu pensamento,
e nem um só segundo e nem um só momento
deixarei de seguir-te aonde quer que tu fores,
seja a estrada coberta de espinhos ou flores,
te aureole a fronte a glória e te sirva a riqueza
ou vivas no abandono e sofras na pobreza!
Serei outra Eleonora Duse, e te amarei
com um amor infinito, sem razão nem lei.
Tu serás o meu Poeta imortal, - meu Senhor,
a quem entregarei minha alma e o meu amor!
Creio na tua força e no teu pensamento!
- faço dela um arrimo, e tenho nele o alento
da única razão que dirige meus atos;
- é a lógica fatal das cousas e dos fatos!
Orgulho-me de ser a matéria plasmável
onde o teu gênio inquieto, e nervoso, e insaciável,
há de esculpir uma obra à tua semelhanças!
Junto a ti sou feliz e me sinto criança
curiosa de te ouvir, fascinada e atraída
pela tua palavra alegre e colorida!
E se falas da vida ou se o mundo desvendas
os assuntos ressoam na alma como lendas
e tudo é novo e é belo, e tudo prende e atrai,
de um simples botão que se abre a um pingo d'água que caí.
Há em tudo uma alma nova! Há em tudo um novo encanto!
Tantas vezes te ouvi! E sempre o mesmo espanto
quando tu me dizias, que era tarde, era a hora
em que eu ia dormir em que te ias embora...
Muitas vezes, deitada, - eu rezava baixinho
uma prece que fiz só para o meu carinho:
com meus beijos de amor matarei tua sede,
com os meus cabelos tecerei a rede
onde adormecerás feliz, imaginado
que é a noite que te envolve e te embala cantando;
formarei com os meus braços o ninho amoroso
onde terás na volta o almejado repouso;
minhas mãos te darão o mais terno carinho
e julgarás que é o vento a soprar de mansinho
sussurrando canções e desfeito em desvelos
a desmanchar de leve os teus claros cabelos!
No meu seio, - que a uma onda talvez se pareça,
recostarei feliz, enfim, tua cabeça,
e nada, nenhum ruído há de te perturbar!
- meu próprio coração mais baixo há de pulsar...
Quando o sol castigar as frondes e as raízes
com o meu corpo farei a sombra que precises,
e se o inverno chegar, ou se sentires frio,
em mim hás de achar todo o calor do estio!
Não te rias, - bem sei que te digo tolices,
mas ah! se compreendesses tudo, ou se sentisses
a alegria que sinto ao te falar assim,
talvez que não te risses, meu amor, de mim...
Isto tudo, - é obra apenas da fatalidade,
- quando o amor é uma doença e é uma febre a saudade."
Tua carta é uma frase inteira de ternura,
como uma renda fina, cuja tessitura
trai a mão delicada e a alma de quem a fez
Ela é bem a expressão da mulher, que uma vez...
(mas não, não recordemos estas cousas mais,
- para o teu bem, deixemos o passado em paz
se o não posso trazer num augúrio feliz
para a prolongação de um sonho que eu desfiz...)
Tua carta é o reflexo da tua beleza,
e há no seu ofertório a singela pureza
desse amor que te empolga e te invade e domina!
(Uma alma de mulher num corpo de menina!)
Reli-a muito, a sós... - Mais adiante tu dizes,
com esse místico dom das criaturas felizes:
"Amo, para a alegria suprema e indizível
de humilhar-me aos teus pés tanto quanto possível,
e viverei feliz, como a poeira da estrada
se erguer-me ao teu passar, numa nuvem dourada
cheia de sol e luz, - nessa glória fugaz
de acompanhar-te os passos aonde quer que vás!
Não importa que eu role depois no caminho,
não importa que eu fique abandonada e só,
- quem nasceu para espinho há de ser sempre espinho!...
- quem nasceu para pó, há de sempre ser pó!"
Faz-me mal tua carta, muito mal... Receio
pelo amor infeliz que abrigaste em teu seio,
e uma angústia mortal me oprime e me castiga,
deixa que te confesse, oh! minha pobre amiga!
Não pensei... Não pensei que te afeiçoasses tanto,
nem desejava ver a tristeza do pranto
ensombrecer teus olhos... Quando tu partiste,
não compreendia bem por que ficaste triste
nem quis acreditar no que estavas sentindo...
Hoje, - hoje eu descubro que o teu sonho lindo
era mais do que um sonho, - era mesmo, em verdade
uma grande esperança de felicidade!
Me perdoarás no entanto... ah! não fosses tão boa!
E eu insisto de joelhos a teus pés: - perdoa!
Se eu soubesse, ou se ao menos eu adivinhasse
o que não pude ver além de tua face
e o que não soube ler velado em teu olhar,
não teria deixado esse amor te empolgar...
Perdoa o involuntário mal que te causei!
A carta que escreveste, e há bem pouco guardei,
um grande mal também causou-me sem querer:
- é bem rude e bem triste a gente perceber
que encontrou seu ideal, - o seu ideal mais belo,
- e o destruir, tal como eu, que agora o desmantelo!
É doloroso a gente em mil anos sonhá-lo
e inesperadamente ter que abandoná-lo!
Se algum amor eu quis, esse era igual ao teu
que tudo me ofertou e nada recebeu;
ingênuo e puro amor, simples, sem artifícios,
capaz como bem dizes "de mil sacrifícios,
e de mil concessões, chorando muito embora,
só para ver feliz o ente que quer e adora!"
E pensar que isso tudo que tu me ofereces:
-teu raro e imenso amor, teus beijos tuas preces,
a tua alma de criança ainda em primeiro anseio;
e o teu corpo, onde a forma ondulante do seio
não atingiu sequer seu máximo esplendor;
tua boca, ainda pura aos contatos do amor;
- e dizer que isso tudo, isso tudo afinal
que era o meu velho sonho e o meu maior ideal,
abandono, desprezo, renuncio e largo
com um gesto vil como este, indiferente e amargo!
Enfim, já estás vingada... E porque ainda és criança
há de este falso amor te ficar na lembrança
como uma experiência... (a primeira vencida
das muitas que talvez ainda encontres na vida... )
E um dia então... - quem sabe se não será breve?
- descobrirás na vida aquele amor que deve
transformar teu destino e realizar teu sonho...
Antevendo esse dia de festa, risonho,
comporei, como um véu de noiva, para as bodas,
a mais bela poesia, a mais bela de todas...
(... Recebendo-a, dirás, esquecida e contente:
- "quem teria enviado este estranho presente?")
Sé feliz, minha amiga ... eu me despeço aqui...
Lamento o meu destino, porque te perdi
e maldigo esta carta pelo que ela diz...
Não chores, - porque eu sei que ainda serás feliz...
E que as lágrimas de hoje, - enxuguem-se ao calor
de um verdadeiro, eterno e imorredouro amor!
P. S. - Sê feliz. Amanhã tudo isto será lenda ...
E pede a Deus, por mim, - que eu nunca me arrependa...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Amor Um pouco de ti
Voltas como um passaro que regressa ao seu ninho e me aconchegas nos teus bracos com a mesma seguranca de sempre, e eu menina que fui e agora mulher que sou nao sinto mais esse aconchego vindo de ti.
Amar te em tempos foi tudo o quanto bastou para ser feliz, hoje procuro mais que amor, e esperei por ti durante 3 anos que pensei que nao fosses jamais voltar, mas estas aqui...
E o teu corpo tem o mesmo cheiro, e a tua pele a mesma cor mas o teu coracao mudou e eu mudei, e as circunstancias da vida tambem mudaram, porque `e que as coisas nao podem voltar a ser como eram?
Amar te em tempos foi tudo o quanto bastou para ser feliz, hoje procuro mais que amor, e esperei por ti durante 3 anos que pensei que nao fosses jamais voltar, mas estas aqui...
E o teu corpo tem o mesmo cheiro, e a tua pele a mesma cor mas o teu coracao mudou e eu mudei, e as circunstancias da vida tambem mudaram, porque `e que as coisas nao podem voltar a ser como eram?
Ao verdadeiro amor
As paixões passam e as ilusões desaparecem, mas o verdadeiro amor jamais morre. A cada dia, a cada sorriso e a cada abraço você se sente mais fortalecido. Quando se percebe realmente amando, você muda completamente. Parece que a felicidade te invade por todos os lados.
O verdadeiro amor é construído com o tempo e em bases sólidas, cheias de certezas e carinhos um pelo outro. Pode ir surgindo do nada, nascido de um sorriso bobo e se edificar aos poucos. Devagar você vai conhecendo a outra pessoa, se aproximando cada vez mais e quer estar sempre ao lado dela. Algo puro e envolvente te invade. Estar ao lado de alguém sem receios é um dos grandes encantos que a vida nos oferece.
A certa altura os dois já não conseguem disfarçar a alegria por estarem juntos. Quando se encontram só conseguem se olhar. Quando estão distantes sentem falta um do outro, mas o verdadeiro amor faz com que, nesses momentos, a pessoa se sinta ainda mais fortalecida, pois a distância mostra que, quando se ama, se confia. Quando chega a hora do reencontro, os dois se sentem muito mais unidos.
Quando se percebe amando as palavras às vezes se tornam desnecessárias: basta um olhar, um sorriso, uma acolhida. Enfim, basta o interesse mútuo, que é traduzido em paz, alegria, harmonia.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
O medo do Amor
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Ternura
Ternura
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
Vinícius de MoraesEu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
De noite em meu quarto
De noite em meu quarto,
Desligo as luzes e vou deitar
Mas antes de dormir paro pra refletir;
Como foi meu dia,
Em que eu errei,
O que eu repetirei amanhã,
O que eu jamais farei...
Quando bate a tristeza
Fecho os olhos e tento chorar,
Mas as lágrimas não caem,
Talvez porque eu não seja corajosa o suficiente;
E fui capaz de certas coisas que eu NÃO queria fazer,
Então não tinha razão pra eu me entristecer...
Fico pensando se tem algo que justifique minha vida,
Eu vou contando as horas,
Ouvindo passos,
Quase entro em desespero,
E acabo adormecendo;
Mas lembro que nisso tudo algo faz sentido
Se isso realmente aconteceu comigo,
Algo terei de extrair disso,
Nunca mais repetirei este erro,
Se me faz tanto sofrer
Quem sabe alguma noite
Eu perco o sono e choro;
Compensarei-me na outra noite
Quando parar pra refletir,
E tranqüila dormir,
E no outro dia
Tudo repetir.
Desligo as luzes e vou deitar
Mas antes de dormir paro pra refletir;
Como foi meu dia,
Em que eu errei,
O que eu repetirei amanhã,
O que eu jamais farei...
Quando bate a tristeza
Fecho os olhos e tento chorar,
Mas as lágrimas não caem,
Talvez porque eu não seja corajosa o suficiente;
E fui capaz de certas coisas que eu NÃO queria fazer,
Então não tinha razão pra eu me entristecer...
Fico pensando se tem algo que justifique minha vida,
Eu vou contando as horas,
Ouvindo passos,
Quase entro em desespero,
E acabo adormecendo;
Mas lembro que nisso tudo algo faz sentido
Se isso realmente aconteceu comigo,
Algo terei de extrair disso,
Nunca mais repetirei este erro,
Se me faz tanto sofrer
Quem sabe alguma noite
Eu perco o sono e choro;
Compensarei-me na outra noite
Quando parar pra refletir,
E tranqüila dormir,
E no outro dia
Tudo repetir.
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